quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Atleta Gabi Garcia. Inspiração!

Biografia:

Gabrielle se mudou para São Paulo com sua família quando tinha 13 anos de idade. O seu tio praticava Jiu-Jitsu e ela ficou com curiosidade e quis experimentar. Visitou uma academia local e teve aulas com um professor chamado “Johnny” e ficou por lá um tempo.
Apesar de ser uma competidora de sucesso logo no começo, Gabrielle não procurou uma carreira como lutadora de Jiu-Jitsu de imediato. Tinha um horário bastante preenchido, tentando conciliar seu treinamento com os estudos. Finalmente decidiu colocar a sua carreira na publicidade em espera, no último ano de faculdade, para se dedicar por completo ao Jiu-Jitsu. Na altura já treinava com Fabio Gurgel e teve todo o apoio de sua família, em especial de seu pai que é um grande entusiasta do Jiu-Jitsu.
Devido ao seu tamanho (Gabi mede 1,87m e pesa perto de 107kg) ela sempre sentiu que em campeonatos de Jiu-Jitsu a torcida esta sistematicamente contra ela. Os fãs da arte suave tèm tendencia para apreciar batalhas estilo “David vs. Golias” e sempre vibram quando o lutador mais pequeno sai vencedor. Esse tipo de adversidade fez com que o competidor dentro de Gabrielle se mostrasse ao mais alto nível e é esse tipo de emoção que ela usa para se superar ainda mais.

Principais Conquistas:

9x Campeã Mundial (2013, 2012, 2011 & 2010 peso e absoluto, 2008)
8x Campeã do Pan-Americano (2013, 2012, 2011 & 2010 peso/absoluto)
4x Campeã Brasileira (2011 preta, 2010 marrom peso & absoluto, 2009 marrom)
2x Campeã Mundial NoGi (2009, 2008)
2x Campeã do World Jiu-Jitsu Pro Cup (2010, 2011)
Campeã do ADCC (2011)
Campeã Europeia (2011 absoluto de faixa preta)



Inspiração para as mulheres e homens também, Gabi Garcia perdeu mais de 40 kilos em menos de um ano. Apenas com treino e dieta regrada! Sucesso Gabi!

A história do BJJ- Brazilian Jiu-Jitsu

Em 1917, um adolescente de nome Carlos Gracie (1902–1994) viu pela primeira vez, em Belém, uma apresentação do japonês que era capaz de dominar e finalizar os gigantes da região. Amigo de seu pai, Gastão Gracie, Maeda concordou em ensinar ao garoto irrequieto a arte de se defender. Em suas aulas, ensinava a Carlos e a outros brasileiros – como Luiz França, que mais tarde seria mestre de Oswaldo Fadda – os conceitos de sua arte: em pé ou no chão, a força do oponente deveria ser a arma para a vitória; para se aproximar do adversário, o uso de chutes baixos e cotoveladas deveriam ser os artifícios antes de levá-lo para o chão. Para evolução nos treinos, lançava mão do randori, o treino à vera com um companheiro.
Graciemag_Hist_CarlosHelio

Aluno fiel, Carlos Gracie abraçou de vez o Jiu-Jitsu e, para lamento da mãe que sonhava ver mais diplomatas na família célebre, passou a incutir nos irmãos o amor pela arte. Um de oito irmãos (Oswaldo, Gastão Jr., George, Helena, Helio, Mary e Ilka), Carlos abriu, em 1925, a primeira academia de Jiu-Jitsu da família Gracie. Nos jornais, o anúncio era uma obra-prima do marketing: “Se você quer ter um braço quebrado procure a academia Gracie”.
O grande mestre teria 21 filhos, sendo que 13 deles se tornariam faixas-pretas. Cada membro da família passou, então, a fortalecer a arte e a acrescentar mais um elo à corrente criada por grande mestre Carlos, fundador e guia do clã, além do primeiro membro da família a se lançar numa luta sem regras, a que chamou de “vale-tudo”. Foi em 1924, no Rio de Janeiro, quando Carlos Gracie enfrentou o estivador Samuel, conhecido atleta da capoeira.
Helio Gracie tornou-se, rapidamente, o destaque entre os irmãos, pelas inovações técnicas que promoveu como instrutor e pelo espírito indomável que não combinava com o porte franzino. Em consonância com as táticas de Conde Koma, os Gracie continuaram, no Rio de Janeiro, os desafios a capoeiristas, estivadores e valentões de todas as origens e tamanhos. Se em pé tais brutamontes botavam medo, no chão viravam presa fácil para os botes e estrangulamentos que os capturavam como mágica.

Como começou

Minha pequena história no esporte

 
Quando eu tinha dez anos era louca por luta, sempre pedia pro meu pai me colocar pra fazer alguma coisa e como eu era nova comecei fazendo judô. Até que meu pai ganhou uma bolsa de jiu-jitsu pra ele fazer, e na semana que ele iria começar ele quebrou o pé :/. Pra não perder, ele me mandou no lugar.
Passaram uma semana, duas, três. Um mês, e eu já estava completamente apaixonada pelo esporte! Depois não parei mais, só queria treinar e treinar pra poder me aperfeiçoar mais, lutar campeonatos e ser campeã. Até agora só sou campeã Internacional em 2013 e campeã Paulista pela FPJJ 2013 também. 
Jiu-Jitsu se tornou tudo pra mim, todos os meus sonhos estão ali dentro. Um dos meus sonhos é poder ajudar as pessoas que amam o esporte como eu e não tem condições de continuar e tem que parar, e abrir mão dos seus sonhos.
Então resolvi que eu não vou desistir mesmo depois de ter me quebrado a minha clavícula lutando mesmo. Vou continuar na minha caminhada, até atingir os meus objetivos, que no caso é ser campeã mundial na califórnia em 2016. E não vou parar por aí, quero continuar colecionando títulos e fazer a minha história dentro dos tatames.